Reviravoltas, turbulências, problemas internos, gente no DM, o 'cara sai ou não' a semana toda, enfim, tudo parecia que ía abalar o trabalho do articulador e psicólogo desportivo Márcio Araújo no encaminhamento do time rumo a chegada ao G4. Nos últimos dois meses, nossa casa alvinegra tem se tornado alvo de críticas severas de todos os lados e de certa forma isso tem tirado o foco do principal para todos, torcida, jogadores e diretoria: o acesso. Em vista disto, quando o trabalho é levado a sério e as coisas começam finalmente a acontecer, aí sim o alvo parece não ser tão difícil de ser acertado. É impressionante como nos decepcionamos com as pessoas e ao mesmo tempo sentimos a falta gigantesca de outras. Exemplo? Com a saída do Roberto Fernandes, as viúvas começaram a criticar dizendo que o problema do time não era o técnico e que o time não tinha qualidade e pior ainda, apenas três jogadores salvavam o time, Wilson, Fernandes e Rafael Coelho. Daí as mudanças sugeridas pela diretoria foram manter o plantel, trazer algumas peças e aproveitar algo da casa, mudando sim a forma de pensar e jogar, mudando a atitude e isso partiu do próprio treinador. Resultado? Vimos a goleada, com segurança, maestria e tranquilidade. Um Furacão arrasou o que sobrou do Paraná, que mesmo vencendo o Ceará na última rodada, se tornou o time com o jogador mais criticado do ano devido ao episódio do furtuoso gol de mão. Mas o Figueira não tem nada que ver com isso e imputou o que lhe era devido já desde há muito tempo, um bom futebol de se assistir. Todos os ingredientes estavam presentes, faltas duras, penaltis reclamados, arbitragem expulsando gente da casa, torcida nervosa criticando, enfim, tudo ocorreu conforme era preciso. Tomamos as rédeas do jogo desde o início, salvo uma pequena pressão, mas fora isso foi domínio total com inteligência. O time realmente evoluiu e muito. Começo a repensar imparcialmente sobre a permanência de Rafael no time, sobre o quanto ele faz falta, visto que foi mostrado a qualidade para substituir a altura. O Técnico pôs o time pra jogar, até o Anderson Luiz voltou. Algumas peças que estavam incógnitas apareceram até agora ninguém entendeu porque eles estavam excluídos do grupo. Ou seja, muita coisa mudou e ainda vai mudar, mas na forma de pensar com Márcio Araújo no comando. Eu acredito que é possível chegar ao G4 pra não mais sair. É fato que todo cuidado é pouco, mas se viermos do Rio com vitória sobre o Vasco, ninguém tira mais o nosso acesso a série A para 2010. Me critiquem.
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Wagner, o Time entrou nos trilhos e no planejamento, ests peças voltando ja teremos uma boa base para 2010.
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